domingo, 21 de abril de 2013

Sem Vergonha de Contar – Nosso Blog de Contos e Causos



É que a gente conta tanta história que eu ainda não havia sentado para contar a do nosso blog, o Sem Vergonha de Contar, com esse nome tão ‘arteiro’ e a sigla ainda mais: SVC.
É que é uma história muito óbvia: duas amigas compartiam o mesmo gosto e se uniram para compartilhá-lo, daí foram vendo que mais gente gostava do mesmo e foram chamando esse povo para brincar também.
Que eu gosto dos textos e da escrita da comadre Michele não é segredo pra ninguém. Nos conhecemos há tempos, num outro site onde começamos a perder a vergonha de publicar nossos rabiscos. Sabe essas coisas de afinidade que não têm uma explicação lógica? Pois bem, isso foi o que aconteceu: ela lia os meus textos, eu lia os dela e as idéias sempre brotaram entre nós. Quando eu vi a série da Campina, achei que era uma pena deixar só naquele site. Daí propus a ela: “Comadre, quer que eu te monte um blog?” E ela: “Claro, mas só se for pra nós, juntinhas. E aí, vai topar?” “Topo!” e em agosto do ano passado a primeira postagem já estava no ar.
Pra quem tem já o costume de lamber bits e bytes, montar um blog é rapidinho, mas houve um certo planejar porque queríamos ter um canto aconchegante para receber pessoas comuns com o mesmo gosto por contos e causos e ao mesmo tempo oferecer bons textos, bem escritos, enfim: não era qualquer coisa que queríamos publicar. 
E a coisa foi evoluindo até que criamos uma página numa rede social (Deus me livre Cruz credo Virgem Maria que ali é a casa do cão! – ouvi dizer) e o que mais tem nos agradado são as trocas que temos tido, os convidados e as reações. Sem falar no ‘jornalzinho’ em PDF que eu preparo com tanto carinho e sei que longe, longe chegam as letrinhas despretensiosas ali guardadas com efeito todo especial: levar as pessoas a perderem o medo da leitura dos contos e causos e da arte de contar.
Sim, mas por que Sem Vergonha de Contar, o título? Foi a primeira idéia que me surgiu, sugeri à comadre Michele e ela gostou também. Resultado: Sem Vergonha se batizou. Se bem que esse título já foi mal interpretado, uns levaram para o outro lado dos podres mal-falados que muita gente espalha por aí, ainda bem que passou de retro, e a idéia de perder a timidez diante dos contos foi o sentido que ficou.
Pois é, há tempos eu não escrevia e hoje deu uma vontade de contar... Vez em quando baixa um santo ‘contador’ que só arreda pé com a coisa pronta: os números na planilha ou a história no papel. Vixe Maria Misi Fi que o santo foi embora, o texto e a história ele deixou sem revisar... Pecado! Uma conversa, uma prosa, um papo, o gosto doce do ‘contado’ e a alegria de contar: pruceis.

Diga lá, Michele: É mentira?

E amanhã tem conto de convidado. Perca não.




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2 comentários:

  1. Mas não é mentira não, comadre! Só esqueceu de contar que o Maranhão se encontrou com a Santa Catarina num março chuvoso e tinham tanta coisa e estrada para compartilhar que as noites se transformaram em dias de muitas risadas e conta coisa daqui e conta coisa dali que nem escutavam mais os choros dos nenéns!!! Coisas do SVC. Beijão querida!

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